Inflação registrada em julho é a mais alta do ano

Segundo o Índice de Preços ao Cunsumidor da Universidade Federal de Lavras, o vestuário foi o segmento que mais puxou a inflação

A inflação registrada no mês de julho (0,36%) é a mais alta do ano, segundo dados do Ìndice de Preços ao Consumidor da Universidade Federal de Lavras. No mês passado, a taxa de inflação recuou 0,34% e em maio ficou em 0,11%. Entre os 11 grupos que compões o IPC da Ufla, as maiores altas ficaram concentradas principalmente nos seguintes segmentos:

– Vestuário (1,99%),
– Bens de consumo duráveis (Eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e informática), com alta de 0,90%,
– e no setor de alimentos, que ficou em média mais caro no mês 0,24%.

Na pesquisa de orçamento familiar, os alimentos e os vestuários representam 42% dos gastos das famílias. As duas categorias são as que mais pesam no índice da Ufla: de cada R$ 100, R$ 42 são gastos com itens desses dois grupos.

Alimentos

No grupo alimentos, os produtos in natura aumentaram em média 0,8%. Os semi-elaborados tiveram uma alta de 0,3% e os alimentos industrializados ficaram mais baratos 0,03%. Por itens, a maior alta entre os produtos semi-elaborados foi a da carne suína, com aumento de 4,48%. No entanto, a pesquisa registrou queda nos preços do arroz (-3,61%) e da carne frango (-1,29%).

Hortifrutigranjeiros

Entre os hortifrutigranjeiros, as altas ficaram localizadas na vagem (7,88%), no alho (4,15%) e no jiló, com aumento de 5,36%. As maiores quedas nesse grupo foram: batata (-6,53%), tomate (-7,47%), beterraba (-6,85%) e pepino (-5,17%). A maioria das frutas também ficou mais barata em julho. O levantamento da Ufla identificou que no geral, os itens que compõem os produtos industrializados tiveram poucas alterações de preços no mês. Na média, os alimentos ficaram 0,24% mais caros no mês de julho.

Outros aumentos

A pesquisa da Ufla também constatou altas nos preços médios do setor de higiene pessoal (0,41%). Outras categorias que compõem o índice praticamente mantiveram seus preços médios estáveis, a exemplo das despesas de moradia, transporte, lazer e serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha). E os segmentos que tiveram quedas de preços em julho foram os gastos com bebidas (-1,66%) e material de limpeza (-1,02%).

Cesta básica

A cesta básica de alimentos, para uma família de 4 pessoas, teve uma queda de 1,95% em julho, passando a custar R$ 343,65. Em junho, o preço dela era de R$ 350,50. A queda foi influenciada principalmente pelos preços do arroz, do açucar e das hortícolas, a exemplo do tomate e da batata.

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