Campanha contra Paralisia Infantil


Neste sábado (12), das 8h às 17h, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realiza a primeira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite – Paralisia Infantil.

Nesta edição, a campanha, intitulada “Vacinou: É gol”, em alusão aos jogos da Copa do Mundo, será também uma oportunidade para colocar as vacinas de rotina em dia, evitando outras doenças perigosas.

Apesar de o Brasil não ter registro de casos de poliomelite desde 1989, é importante manter as campanhas de vacinação anuais, em duas etapas, porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país, já que sua circulação ainda ocorre em cerca de sete nações: Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Níger, Afeganistão e Somália. Além dessas áreas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a Angola, Bangladesh, República Democrática do Congo, Etiópia, Nepal e Sudío como regiões com alto risco de reintrodução da poliomielite. No estado, o último isolamento do poliovírus ocorreu em 1987 no município de Santa Maria de Itabira.

Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia Cortez, apesar de erradicada no país, que é modelo mundial em relação à doença, é importante imunizar as crianças contra a paralisia para que não apareçam novos casos, diminuindo assim a circulação do vírus. “Precisamos manter a vacinação até conseguirmos erradicar a pólio do mundo, é uma vacina fácil de ser aplicada, porém a doença ainda existe em muitos países e pode proliferar”.

Márcia ressalta, ainda, a importância dos pais e responsáveis estarem munidos do cartão de vacinação da criança. “Aproveitamos a oportunidade da vacinação contra a pólio para que outras vacinas de rotina sejam colocadas em dia, como as de controle do Tétano, Coqueluche, Sarampo, Caxumba, entre outras. Não há contra indicação em tomar mais de uma dose, inclusive a H1N1, que estará disponível para esta faixa etária”.

Meta

Em Minas Gerais, a meta é imunizar 1,4 milhão de crianças entre 0 e 4 anos, mais de 95% do público alvo, de acordo com dados do IBGE de 2009. Ao todo serão 7.285 postos fixos e volantes, mais de 26 mil profissionais envolvidos e 2,2 milhões de doses da vacina contra poliomielite. Em todo país a meta é imunizar 14,6 milhões de crianças.

A OMS estima que a imunização previna, em todo o mundo, 550 mil casos da enfermidade a cada ano. Antes do desenvolvimento da vacina, na década de 50, a poliomielite matava ou deixava com deficiência física centenas de milhares de pessoas todos os anos.

Vacina contra H1N1

Aproveitando a data de imunização contra a Paralisia Infantil, a Secretaria de Estado de Saúde, também aplicará, em crianças de 2 anos a 4 anos e 11 meses, a vacina contra Influenza A (H1N1). A SES orienta ainda os municípios que possuem doses da vacina contra Influenza A (H1N1) que as disponibilizem, principalmente para as gestantes e adultos de 30 a 39 anos, faixas etárias com menor índice de imunização em relação à meta estabelecida pelo Ministério da Saúde de 80%.

Fonte: Portal Governo de Minas

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5 Responses to Campanha contra Paralisia Infantil

  1. Avatar de Dani Costanti Giácomo Costanti disse:

    É bom destacar, que diferentemente do que algumas “prefeituras” estão divulgando em rádios, quem está realizando essa campanha é a SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE (SES) e NÃO as Secretarias Municipais de Saúde…

    É PRECISO INFORMAR A POPULAÇÃO CORRETAMENTE, SEM POLITICAGEM NA VACINAÇÃO!!!

  2. Avatar de Azambuja Azambuja disse:

    Boa tarde Giácomo,

    Confesso que fiquei confuso com essa informação. Principalmente pela minha ignorância neste assunto.

    Em Santa Rita existem unidades de saúde da Secretaria de Saúde do Estado?

    Isto significa que a vacinação não acontecerá mais nas unidades de saúde da Secretaria Municipal de Saúde?

    Se existe uma alteração dos locais e do procedimento para aplicar as vacinas, não só o Estado, mas o município deveria informar, pois como foi bem colocado por você, é um assunto de extrema importância e não cabe neste momento politicagem. Neste caso, a única política que vale é da saúde da população, independente do responsável.

    Estarei procurando mais informações se houveram alteração das localizações das unidades de saúde que serão responsáveis pela vacinação e qualquer informação postarei no blog, pois acredito que seja de extrema importância.

    Grato.

    • Avatar de Dani Costanti Giácomo Costanti disse:

      Oi meu amigo!!

      Não, tudo correrá como sempre e os locais de vacinação são os mesmos!
      Porém há propaganda da vacinação em meios de comunicação, dizendo que a SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE estará realizando a Campanha, o que na realidade é o ESTADO quem estará realizando e não o MUNICÍPIO.
      Da maneira como divulgam, dá a entender que o MUNICÍPIO estará “arcando” com os gastos da campanha, o que não é verídico, entendeu?

      Abraços

    • Avatar de A corneta A corneta disse:

      As unidades municipais são aquelas criadas, mantidas ou em fase de reforma (!!!!) com recursos do Estado… portanto não seriam também do Estado?!!!! Já as vacinas são adquiridas com o dinheiro de nossos impostos, portanto é uma campanha… de todos os setores de saúde do país juntas… e não de um só ente estatal.
      “filho feio não tem pai, mas filho bonito todo mundo quer adotar!!!”

    • Avatar de Azambuja Azambuja disse:

      Senhores,

      Fiz algumas pesquisas e procurei informações no CAC.

      Na realidade, a campanha não é nem do Estado e sim da União. O que temos é uma junção de forças, como mencionado pelo sr. Corneta, para atingir o bem maior que é a população, ou seja, nós.

      A União é responsável pela aquisição e produção da vacina contra a paralisia infantil e elaboração do tema da campanha. Aos Estados cabe a logística da distribuição das doses equivalente conforme dados fornecido pelo município. Ao município, cabe o ônus de reproduzir material da campanha, conforme o tema, pagamento de funcionários, gastos da unidade (luz e água), transporte, gastos com divulgação nos meios de comunicação, treinamento de pessoal, busca ativa dos casos omissos, alimentação do banco de dados durante todo o período da campanha. tudo isto visando a obtenção da meta estipulado pela União.

      E com as respostas apresentadas, entendo que o que temos é apenas uma questão de semântica.

      Tenho uma opinião talvez um pouco simplória, mas acredito que a prefeitura tenha neste caso, todo direito de veicular a propaganda desta maneira.

      Entendo que realmente é ela que esteja REALIZANDO a campanha, pois também são utilizados recursos do município para isso.

      E se a prefeitura será responsabilizada por um eventual fracasso da campanha, nada mais justo que colha frutos no sucesso da mesma. A ordem é da União e do Estado, mas a EXECUÇÃO é de responsabilidade do município.

      Podendo soar estranho, um grande pecado desta gestão é não divulgar as conquistas que estão sendo feitas. Desta forma, ficamos sempre com a sensação de que nada melhora, quando temos vitórias para comemorar. Estou relatando isso, pois ao procurar respostas no CAC, fiquei sabendo de inúmeros fatos positivos e entre eles que o nosso município foi premiado nacionalmente com o trabalho realizado junto ao CAPS.

      Novamente faço uma ressalva que já postei em notícias anteriores. Temos que criticar os erros, abusos e má administração. Mas temos que valorizar e parabenizar aqueles que demonstram competência.

      Espero novamente ter contribuído.

      Atenciosamente.

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