Prefeito de Guaranésia admite falha no transporte de presos

Presos eram transportados na carroceria de caminhonetes; acidente matou um detento

O prefeito de Guaranésia, João Carlos Minchillo, admitiu nesta segunda-feira (24) que o transporte de presos que prestam serviços ao município era feito de forma irregular. No último sábado (22), um detento morreu em um acidente.

Segundo Minchillo, o transporte de detentos na carroceria de caminhonetes é comum, quando a distância é pequena. “O transporte é de um bairro para o outro, de uma rua para outra. Eu sabia que havia essa locomoção, mas uma locomoção próxima”, disse.

No último sábado, uma caminhonete, que transportava detentos do presídio de Guaranésia, caiu em um buraco. Três presos estavam na carroceria.

Claudemir Teixeira morreu no acidente. Eles trabalhavam no reparo do asfalto, no distrito de Santa Cruz da Prata.

De acordo com o artigo 230 do código de trânsito brasileiro, é proibido transportar passageiros em compartimentos de carga, como a carroceria da caminhonete, onde estava Teixeira. Violar esta norma é uma infração gravíssima. “A gente deve procurar seguir a lei e isso vai servir de exemplo de agora em diante”, afirmou o prefeito

A prefeitura tem convênio com a Subsecretaria de Assuntos Prisionais (Suapi) há um ano para que os presos prestem serviços ao município.

A Secretaria de Estado de Defesa Social informou que só falará sobre o caso depois que ficar pronta a perícia da Polícia Civil.

De acordo com o delegado de Guaranésia, Valter Luís Tivianel Júnior, o inquérito deve ficar pronto em 30 dias. O motorista do veículo deve responder a processo por homicídio culposo, aquele em que não há intenção de matar.

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