Para lembrar o jornalista Marcelo Rios

Amigos, parentes e colegas de trabalho estarão reunidos na missa de sétimo dia do jornalista Marcelo Rios, nesta segunda-feira, dia 5 de abril, às 19h30, na Capela do Colégio Arnaldo, Rua Ceará, esquina com Avenida Carandaí, no Bairro Funcionários, em Belo Horizonte.

marcelo  rios

O jornalista Marcelo Rios

Cerca de 500 amigos e familiares se despediram do jornalista e colunista do HOJE EM DIA Marcelo Rios na noite de sábado (27). O corpo foi velado no Sindicato dos Jornalistas, em Belo Horizonte, e na manhã do domingo (28) na casa de Rios, em sua cidade natal, Guaxupé, Sul de Minas.

O enterro aconteceu às 10 horas, no cemitério de Guaxupé. O  colunista morreu na tarde de sábado, aos 47 anos, em Belo Horizonte. Ele vinha lutando contra um câncer desde outubro de 2008.

Jornalistas, empresários, políticos e amigos de todo o Estado fizeram questão de mostrar o quanto Marcelo Rios era admirado e querido. No Sindicato dos Jornalistas, havia dezenas de coroas de flores, uma delas enviada pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves.

Às 22 horas de sábado, quando a sede do Sindicato dos Jornalistas estava lotada, amigos se reuniram em torno do caixão e relembraram a alegria de viver de Marcelo Rios. Bateram palmas para o jornalista e rezaram um Pai Nosso.

De acordo com a jornalista Tetê Rios, irmã de Marcelo e editora de Opinião do HOJE EM DIA, tudo foi realizado de acordo com os pedidos feitos pelo próprio colunista. “Ele queria muito ser velado no sindicato, para que seus amigos pudessem dar um adeus, e ser enterrado na sua cidade natal”, disse. Tetê contou ainda que 300 pessoas estiveram no velório realizado em Guaxupé.

Em Trancoso, Sul da Bahia, onde Marcelo Rios tinha uma pousada, amigos fizeram uma homenagem na missa da igreja local.

Companheira de Rios desde a época em que ele chegou na capital para estudar na PUC-Minas, a jornalista Moema Tedesco destacou a espiritualidade de Marcelo Rios. “Ele era muito aberto a aprender sobre a vida. É impossível lembrar dele e não sorrir”.
O diretor do Automóvel Clube, José de Carvalho Jorge, fez questão de dar um último adeus ao colunista. “Deus direcionou para si a alma bondosa de Marcelo Rios, mas deixou para nós os exemplos de sua vida”, disse.

A dona da Alphorria, Edna Thibau, era amiga do jornalista há mais de 20 anos e estava emocionada. “Ele era muito sincero e um grande amigo das pessoas que amava”, disse. Já a joalheira Rosália Nazareth comentou a alegria que Marcelo Rios transmitia aos amigos. “Me encantava o compromisso que ele tinha com a vida. Ele não abria mão da vontade de viver”.

Grande amigo de faculdade e profissão, o jornalista Marcelo Guedes se sente orgulhoso de ter acompanhado de perto todas as conquistas de Marcelo Rios. “Ele é a única pessoa no meio jornalístico que sempre disse que sonhava em ser colunista social. Ele fez tudo o que quis. Ele não viveu muito, mas viveu intensamente”.

A ex-deputada Maria Elvira não mediu elogios ao jornalista durante seu velório. “Ele era um grande amigo, uma pessoa generosa, inteligente, com um humor muito sofisticado. Amava muito Guaxupé e adorava conversar sobre viagens, museus e arte”, relembrou.

A dedicação do jornalista à cobertura da produção artística de Minas Gerais foi muito lembrada pelos amigos. “Marcelo Rios fazia questão de dar notícias sobre os artistas do Estado. Sua coluna não trazia apenas fotos de festas, mas também informações sobre a nossa área”, apontou a artista plástica Yara Tupinambá.

Dona Nilce, mãe do DJ Anderson Noise e conhecida como Mama Noise, chorou muito a morte de Marcelo Rios. “Ele era como um filho para mim. Estava sempre na minha casa, me enchendo de carinho. Ele tinha um coração enorme”, lembrou.

Trajetória de sucesso

Marcelo Rios trabalhou no HOJE EM DIA desde o primeiro dia de funcionamento do jornal. Foi repórter nas editorias de Cultura, Minas, Polícia e Moda. Em 1991, foi um dos vencedores do prestigiado Prêmio Esso, com uma série de reportagens. Em meados dos anos 90, Marcelo Rios assumiu a condição de colunista social, publicando diariamente no Caderno de Cultura. Ele ganhou três troféus PQN de Ouro como melhor colunista de Minas Gerais.

Marcelo Rios também era responsável pela publicação de três revistas: a “BH-Mais”, voltada para entretenimento, lazer e sociedade; a “BH-040”, que tinha por meta mostrar o Rio para os leitores mineiros e vice-versa; e a “Hmais”, com circulação nacional, voltada para o público GLS. A última coluna social de Rios, publicada no sábado, havia sido feita em colaboração com a equipe do caderno de Cultura.

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1 Response to Para lembrar o jornalista Marcelo Rios

  1. Avatar de nilmadamito nilmadamito disse:

    foi com imenso pesar q vi as passagem de marcelo p outra dimensao pois vi marcelo nascer pois sou conterranea dele e amiga da familia a todos as pessoas q fazem parte desta familia o meu abraço carinhoso e q deus o receba de braços abertos como ele foi recebida nesta terra um beijo a todos e meu sincero pesar nilma

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