Pousada Sankay, atingida pelo deslizamento de uma grande encosta, na Praia do Bananal, em Ilha Grande
Da BandNews e Agência Brasil
cidades@eband.com.br
Os bombeiros vão retomar as buscas a uma criança no Morro da Carioca, no centro de Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira. A menina estava em uma das casas soterradas no deslizamento de terra que matou 21 pessoas na última sexta-feira, dia 1º.
Em Enseada do Bananal, Ilha Grande, também litoral do Rio, a Defesa Civil, Marinha e Polícia Militar procuram ainda por três pessoas desaparecidas no deslizamento que matou 29 pessoas na madrugada de sexta para sábado.
O prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, decretou Estado de Calamidade Pública no município. O prefeito também pediu para a população colaborar com o plano de emergência e deixar as casas em áreas de risco. Segundo Tuca Jordão, ainda há entre 15 e 20 pontos de risco espalhados pelo município.
O prefeito pediu ainda, com base nos Planos de Emergência, o desligamento do complexo nuclear de Angra dos Reis, pois a rodovia Rio-Santos, altura do quilômetro 477, teve que ser fechada por causa da abertura de uma fenda na encosta e um deslizamento de terra na pista.
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes informou que nesta segunda-feira a pista foi parcialmente liberada, funcionando agora no sistema pare e siga. O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, acredita que não há necessidade de desligar as usinas no momento.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, informou que cerca de 100 homens estão trabalhando nas ocorrências e que 3 mil casas estão em área de risco.
Duas pessoas que sobreviveram ao deslizamento na pousada em Ilha Grande estão internadas no Rio de Janeiro. Marcelo de Assis Repetto, de 45 anos, está no CTI da Clínica de São Vicente e seu quadro clínico inspira cuidados com a parte renal. Cláudia Cristina Repetto, de 42 anos, esposa de Marcelo, está internada no hospital Unidade Semi-Intensiva do hospital Copa D´or, clinicamente estável e com depressão.
Outros dois sobreviventes, Eni Ferreira Valério e Gerson Valério, foram transferidos para o AMA, em Arujá.

























