Correu à boca pequena na cidade que a farmácia do CAC havia sido inundada por um vazamento de água da piscina da residência que fica no piso superior do prédio e que grande quantidade de medicamentos teriam sido inutilizados. Na mesma noticia comentava-se também que a Secretaria Municipal de Saúde estaria tentando manter o fato em sigilo, coisa que, diga-se de passagem, tornou-se corriqueira nos órgãos públicos do Brasil afora, como se o cidadão contribuinte não tivesse o direito de saber onde é ‘enfiado’ seu dinheiro.

Para trazer luz aos fatos, o Vale Independente foi à fonte em busca de informações.

Logo na entrada do CAC deparamos com dezenas de caixas de medicamentos empilhadas e outras tantas no corredor de acesso à farmácia.

Fomos atendidos pelo Diretor da Divisão de Saúde, Sr.Luiz Antonio Ribeiro, que confirmou o vazamento de água no prédio, não somente na farmácia, como também em outros setores do CAC. Porém, não soube informar a procedência da água, se de piscina montada ou construída na residência do proprietário do prédio ou se das chuvas. Mas esclareceu que estes vazamentos já vêm de longa data e apesar de ter conhecimento, o dono do prédio até agora nada fez para solucionar o problema. Luiz Antonio disse que em virtude disso, o CAC estará mudando de prédio logo inicio do mês de janeiro, quando vence o contrato. O diretor acrescentou ainda que apenas as embalagens – caixa de papelão – pegaram umidade, mas que nenhum medicamento foi danificado.

O dono do prédio alugado à Prefeitura, Sr.Antonio das Graças, conhecido por Goiano, disse-nos que o contrato de aluguel foi renovado há oito meses a pedido do Sr. Prefeito, pois o contrato original estava em seu nome, mas no momento o prédio causador da polemica pertence e é administrado por seus filhos, os quais não foram encontrados para falar sobre os motivos do vazamento, do desconforto causado a seus funcionários e do ressarcimento dos possíveis prejuízos materiais porventura causados.