Além de mais caros, produtos perdem a qualidade
A chuva incensante neste mês de dezembro já começa a causar efeitos na lavoura no Sul de Minas Gerais. Os hortifrutigranjeiros atingidos pel umidade excessiva estão mais caros nas centrais de abastecimento.
Na Ceasa de Poços de Caldas, responsável pela distribuição de verduras e legumes para 23 municípios, do começo de dezembro até agora alguns produtos, como a alface e o pepino, também perderam qualidade.
A rúcula, por exemplo, já custa R$ 2,50, cerca de 20% mais caro que em novembro.
A produtora rural Josina Fonseca diz que está tendo prejuízo porque a alface fica “melada” e o consumidor acaba rejeitando o produto.
Os produtos estão sendo entregues com preço majorados para minimizar as perdas. O comerciante Carlo Brunório diz que, além de ter de aumentar o preço, ainda precisam se desdobrar para atender aos clientes fiéis, já que muitos produtos foram estragados e não estão sendo entregues.
Na Ceasa de Pouso Alegre alguns hortifrutis tiveram reajustes de até 100% nos últimos dias.
Veja as últimas cotações da Ceasaminas.
A dica dos nutricionistas é procurar produtos de época, como milho verde e quiabo, que estão com preços mais baixos ou comprar em quantidades maiores para negociar o preço.

























