Jacaré aparece na Praia do Quilombo, em Santa Catarina

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FLORIANÓPOLIS – Um jacaré apareceu na Praia do Quilombo, em Penha, Santa Catarina, na manhã de sábado e permanece nas redondezas. O animal foi localizado por 10 surfistas que estavam na água. Maicon dos Santos era um deles. Ele recorda que viu uma mancha preta na água e imaginou que fosse um peixe. Foi aí que a cabeça de um jacaré emergiu da água.

– A gente percebeu que ele estava bem cansado. Ficamos a menos de dois metros dele e nadamos ao lado do jacaré. Mas aí, ele mergulhou – disse Santos.

O fotógrafo Rafael Saldanha também estava surfando e presenciou o nado do jacaré. Saldanha saiu da água e correu até em casa, onde foi buscar uma câmera para registrar o fato inusitado.

– Só eu consegui fotografar o jacaré. Ele estava bem próximo da faixa de areia, com a cabeça para fora da água. Parecia um jacaré pegando jacaré – brincou Saldanha.

Como sábado pela manhã estava chovendo, só havia um pessoal surfando na água e algumas pessoas em um bar na orla do Quilombo. As atenções dos curiosos foram todas para o mar.

Os bombeiros foram acionados às 10h30m e com o auxílio de um bastão com corda na ponta, bombeiros e guarda-vidas civis tentaram laçar o animal quando ele ainda estava próximo da areia. Em vão. O jacaré fugiu. Ao meio-dia, um helicóptero Águia da Polícia Militar, vindo de Joinville, pousou na areia da Praia do Quilombo. Os policiais e bombeiros prepararam outra corda para tirar o jacaré da água. Contudo, o material nem chegou a ser usado. A aeronave sobrevoou a praia mas nada de encontrar o animal. No final da tarde, ele foi novamente localizado. Estava nadando no costão de pedras do Quilombo. Nova tentativa de resgate e nova fuga.

No domingo, o réptil reapareceu próximo ao costão. Contudo, sumiu mais uma vez. O tratador de jacarés do Parque Beto Carrero World, José Aristeu dos Santos, explicou que o animal precisa ser resgatado com urgência. E ele garantiu que não há perigo aos banhistas e surfistas:

– O jacaré é animal de água doce. No mar, pode não resistir por muito tempo e vir a morrer. Como ele está fora do habitat natural e acuado, não é perigoso para quem frequenta o mar.

Até agora ninguém sabe de onde veio o réptil. Se for localizado, ele será encaminhado ao Beto Carrero, onde receberá atendimento médico.

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