Escrevemos sobre o Projeto Contra as Cheias, para Pouso Alegre, envolvendo os bairros São Geraldo, Foch II ,Árvore Grande e Shangrilá.
Sendo que para os dois primeiros citados, o projeto já está com uma parte concluída, faltando a construção do Av. Dique 2 (que terá inicio próximo à Rodoviária), e a ligação desta futura Avenida Dique 2 através da continuação do Diquinho, margeando o Rio Mandu com a Airton Sena (Av. Dique 1). Logicamente, para o funcionamento destes sistemas de proteção das cheias, os mesmos precisam ser frequentemente cuidados, com manutenções constantes.
Com a continuação da Av. Dique 1 até às proximidades do Distrito Industrial, juntamente com o desvio do Rio Sapucaí Mirim, se no leito antigo do mesmo, melhor; pois assim distancia mais este rio dos bairros São Carlos, Árvore Grande e Shangrilá, além de voltar ao seu antigo curso, que ainda possui considerável número de árvores em suas margens (mata ciliar) , além de suas indispensáveis curvas,meandros,lagoas etc.
Para estas obras serem feitas, precisam da licença ambiental, como exige a legislação atual. Adotando medidas mitigatórias ou condicionantes, pois toda ação no ambiente causa impactos e estes precisam ser avaliados e compensados, para isto o EIA-RIMA, (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental) que o atual prefeito declarou na citada reunião do dia 11/09, no Anfiteatro do CAIC, que já encomendou à UNIFEI (Universidade Federal de Itajubá) este estudo.
Na construção da Av. Airton Sena, as medidas de compensação foram exigidas pelo IBAMA (Instituto Brasileiro Meio Ambiente), e até hoje não foram implementadas em suas totalidades.
De acordo com o Projeto que conhecemos e dispomos de cópias, foram exigidos que fizessem as seguintes obras coletivas: Parque de Exposições, localizado entre a lagoa Principal (chamada de Lagoa da Banana), uma Galeria de Artes, um Restaurante, uma Concha Acústica, um Planetário, uma Casa de Cultura, uma Pista de Caminhada, dentre outras, que seriam localizadas entre o Estádio do Mandú até o Diquinho, na proximidade do rio Mandú. Atualmente nestes locais são formados por terrenos baldios ou na ilha formada pela lagoa Principal, está sendo ocupado pela Polícia Militar, onde está a Cavalaria desta corporação.
Infelizmente, nossos governantes, em todos os níveis, com raríssimas exceções, ainda não inserem a Questão Ambiental e a construção de Sociedades Sustentáveis como prioridades, e assim fazem as obras, impactam nosso Ambiente e as medidas compensatórias postergadas, gerando assim passivos ambientais.
Para acontecerem mudanças que respeitem a Questão Ambiental, como prioridades de Governo, a Sociedade Civil, enfim, o povo precisa ser conscientizados e mobilizados para exigirem de nossos governantes, políticas públicas de governo, na construção do Desenvolvimento com Sustentabilidade, pois com estas mudanças vamos garantir uma melhor qualidade de vida em nosso bairro e em nosso Planeta Terra, acompanhada de uma sociedade com mais igualdade social.
Henrique de Souza Miranda

























