O bom senso nos ensina que o desenvolvimento e o progresso estável e sustentado,não é feito de pulos,mas sim através de um processo gradativo e seguro.

Não só, na vida particular,como também nos negócios públicos,não existe sucesso do dia para a noite.

Nos negócios públicos a nível federal,basta lembra-nos do plano “cruzado” e  “Collor” para termos certeza que nada se resolve na base do decreto e da “penada” é necessário desenvolver-se uma cultura e trabalhar-se gradualmente, e nisto o plano real é um bom exemplo.

Também no plano municipal,tivemos exemplos passados de iniciativas mirabolantes que resultaram em nada,tal como o distrito industrial,asfaltamento de estradas vicinais,a construção de avenidas duplas que ligam a avenida da coca-cola com a cidade nova e das quais restaram uma fazendola abandonada (distrito industrial), estradas vicinais esburacadas cujo “asfalto” já foi até arrancado, e uma ponte interditada em frente ao matadouro municipal.

Mas qual é a razão de escrever sobre isto (águas passadas)?

A razão é alertar para um novo equívoco,um novo sonho inconseqüente,uma nova tentativa de resolver-se tudo na base do decreto e da “penada”, trata-se do “PLANO DIRETOR MUNICIPAL”

Escrito por técnicos,bem intencionados,mas absolutamente fora da realidade.

Criam-se leis e exigem-se normas “suíças” de “1º mundo” para uma realidade que está longe disto.

A população esteja alerta porque o Plano Diretor como está proposto é sinônimo de condenar Santa Rita do Sapucaí à estagnação e cercear-se o progresso e a iniciativa de nosso povo.

O poder público,tem obrigação de regular e normatizar o progresso,porém observando os usos e costumes e principalmente,ouvindo a população em geral, e as empresas da área,sem impor de cima para baixo,soluções que podem até parecer boas,mas que engessarão completamente o progresso da cidade e o crescimento de nossa querida Santa Rita do Sapucaí.

Este plano, volumoso de 62 páginas,fora anexos,pretende transformar nossa cidade do dia para noite,numa só ‘penada” numa “Paris dos trópicos”.

É engano.é equívoco,nada se faz do dia para noite,sem que a população esteja envolvida,e principalmente sem que haja trabalho árduo e constante.

A melhoria de nossa cidade,não depende de papéis e leis,dependem sim, de trabalho,trabalho e trabalho!!

Alex Ander Menezes Capistrano de Alckmin, texto publicado no Jornal O Vale da Eletrônica