As autoridades municipais eleitas pelo povo podem ajudar muito mais do que se imaginam na melhoria da segurança da cidade. Elas não controlam as polícias, as prisões e muito menos a justiça, é verdade,mas isso não as impedem, entretanto, que formulem e executem um plano municipal de controle da criminalidade e da violência. É desejável que elas o faça, prevendo inclusive, o investimento de parte do orçamento municipal nos projetos a serem desenvolvidos.
Um bom começo é a criação de uma Secretaria Municipal de Segurança Pública, a partir disso, um plano de ação para o período de governo deve ser elaborado, contando com a participação de representantes da sociedade civil e das autoridades policiais, judiciais e prisionais locais. O planejamento a ser elaborado deve fundamentar-se em um diagnóstico cuidadoso dos problemas de segurança no município.
O fortalecimento da Guarda Municipal deveria merecer destaque. A Guarda Municipal, é muito útil,pois trás segurança a praças, escolas e postos de saúde, enfim a presença da Guarda Municipal “auxilia” à Polícia Militar.
O desenvolvimento de projetos específicos de prevenção social da criminalidade é outro campo de atuação aberto aos municípios. A gestão local de iniciativas nesse sentido, focadas na juventude residente em áreas de risco social, pode contribuir muito para o enfraquecimento das gangues do tráfico de drogas.
E não devemos esquecer das políticas urbanas, envolvendo recuperação de espaços públicos degradados, urbanização de favelas, controle do comércio ambulante, fiscalização do código de posturas municipais, entre outros.
Enfim, como se observa, os prefeitos e vereadores podem fazer muito pela segurança pública. Eles vão começar a perceber que o tema da segurança não é tão espinhoso e arriscado como imaginam. E ao contrário de tirar votos e apoio do eleitorado, pode significar um grande diferencial em sua gestão, servindo de trampolim para vôos políticos mais audaciosos no futuro.
Giácomo Costanti

























